Depilação a laser: sim ou não?

Out 12, 20230 comments

Queda de cabelo? Técnica de PRP, …. resultados.

A técnica de PRP ou plasma rico em plaquetas utiliza os fatores de crescimento que existem nas plaquetas do sangue da própria pessoa para estimular o crescimento do cabelo a nível da raiz. Consiste em recolher uma amostra de sangue na clínica, centrifugar numa máquina para separar o plasma e as plaquetas e depois de obtido o plasma rico em plaquetas aplicá-lo por agulha a nível da raiz do cabelo. É feito um tratamento por mes durante 3 meses e depois mantido de 6 em 6 meses nos casos necessários. Os fatores de crescimento plaquetários são potentes estimuladores das células.

PRP é um novo programa para Tratamento da queda de cabelo, realizado pela médica Dermatologista especialista em Portugal nesta técnica, a partir de uma injeção intradérmica no couro cabeludo, com o objetivo de estimular e levar ao crescimento do cabelo.

O Tratamento de PRP pode ser usado como um tratamento individual, para fortalecer o folículo, assegurando a sua longevidade e fortalecimento, e revigorando também os folículos adormecidos estimulando o crescimento de novos cabelos.

ESTÉTICA: JUVENTUDE PERDIDA

O sangue pode ser utilizado para um tratamento de rejuvenescimento muito eficaz.

​Rejuvenescer sem operar é o sonho de todas as pessoas. Na Clínica Dermatologia do Areeiro é utilizada uma técnica muito eficaz a partir do sangue. A Bioestimulação com Fatores de Crescimento consiste numa técnica inovadora em que se utiliza o próprio potencial regenerador do sangue da pessoa – a fração do sangue correspondente ao plasma rico em plaquetas – para melhorar a cicatrização de feridas, aumentar a elasticidade da pele, diminuir as rugas e melhorar a vitalidade dos folículos pilosos (cabelos).

Segundo a drª Leonor Girão, o tratamento consiste na “colheita de sangue da pessoa, centrifugá-lo em máquina específica, colher a fração amarela (plasma) rica em plaquetas e administrá-la nos locais a tratar por injeção com microagulhas, após se ter diminuído a sensibilidade da pele com creme anestésico”.Todo o processo é realizado em sala de tratamento e demora cerca de 30 minutos. É uma técnica simples e bem tolerada, a pessoa pode ir trabalhar a seguir, embora tenha de ser obrigatoriamente realizada por médico experiente no protocolo terapêutico.

Todas as pessoas que não tenham problemas de coagulação podem fazer este tratamento e os resultados são imediatos.

É utilizado com muito bons resultados para rejuvenescer e apagar os sinais de envelhecimento da face, para melhorar as cicatrizes resultantes de acne e para diminuir e reverter a queda do cabelo. Também está a ser utilizado para melhorar a qualidade da pele resultante de queimaduras antigas. E está cientificamente documentada.

Descubra tudo sobre o Tratamento com Plasma Rico em Plaquetas!

O que é o Tratamento com Plasma Rico em Plaquetas?

A introdução do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) trouxe inovações à Medicina Estética, sobretudo nos campos da renovação facial e capilar. Este procedimento utiliza o sangue do próprio paciente, aplicado através de microagulhas.

Este plasma, caracterizado pela sua alta concentração de plaquetas, promove o estímulo da geração de novas células na área tratada. Isto conduz à formação de fibras de colagénio, elastina e ácido hialurónico. A revitalização destas fibras confere à pele maior elasticidade, brilho e resistência, consolidando o PRP como uma técnica valiosa no combate ao envelhecimento facial. Além disso, é uma solução para marcas de acne, olheiras marcadas e para enfrentar a queda de cabelo, quando usado no couro cabeludo.

Para quem é recomendado este procedimento?

O uso do Plasma Rico em Plaquetas pode ser uma ação preventiva em peles mais jovens ou regenerativa em peles mais envelhecidas, atuando em:

  • Tez desgastada e opaca;
  • Pele com sinais de idade;
  • Linhas de expressão;
  • Perda de firmeza;
  • Volume capilar.

Nos últimos 20 anos tem vindo a crescer a procura pela depilação a laser. Na realidade, devemos antes dizer que tem vindo a crescer o desejo de eliminar os pêlos do corpo. E, para esse efeito, a depilação a laser é, sem dúvida, a técnica de eleição, por excelência. Senão, vejamos: é uma técnica segura, eficaz, limpa e duradoura.

Como funciona a depilação a laser?

O objectivo é destruir o pêlo ao nível do folículo piloso, portanto ao nível da derme (“dentro” da pele), sem prejudicar ou lesar a epiderme (a camada superficial da pele). Para isso os equipamentos laser (máquinas) vão emitir um feixe de luz com uma determinada energia. Essa energia tem de ser selectiva; Isto é, capaz de destruir o pêlo sem lesar as estruturas à volta, sendo para tal dirigida a um alvo – a melanina, o pigmento do pêlo. Por isso é que a pele não deve ser muito escura ou bronzeada – pode “confundir” a energia da máquina que passa a ser absorvida quer pela melanina do pêlo quer pela melanina da pele, provocando queimaduras. Também por isso, se o pêlo for branco, sem pigmento, é muito difícil eliminá-lo com os equipamentos actuais.

É prudente não fazer depilação a laser na pele bronzeada muito embora os equipamentos laser sejam cada vez mais potentes e sofisticados conseguindo alguns deles eliminar já os pêlos mesmo em pele escura.

E a depilação a laser é mesmo definitiva?

Os pêlos têm um ciclo com 3 fases: crescimento, repouso e queda. Em cada sessão só os pêlos que estão em fase de crescimento, com a raiz “agarrada” à papila folicular, são destruídos definitivamente; os outros são só danificados. Por isso são necessárias várias sessões espaçadas de pelo menos 1 mês, para dar tempo a que os outros pêlos voltem a entrar em fase de crescimento.

Com o número adequado de sessões (6 a 8 sessões) há uma redução bastante acentuada do número de pêlos e que é duradoura. No entanto, há pêlos que não são destruídos (brancos, louro claro, por exemplo), outros que são resistentes à destruição a laser e também existem condições hormonais que podem estimular o crescimento dos pêlos diminuindo consideravelmente a eficácia da depilação a laser. É habitual ser necessário fazer algumas sessões de reforço da depilação ao longo dos anos.

Depilação a laser sim

É um método prático, fácil de executar, aplicável nas diferentes áreas corporais incluindo a face, pouco doloroso (com os equipamentos mais modernos), seguro (se executado por profissionais treinados e com equipamentos laser de última geração), eficaz e (quase) definitivo. É a técnica de depilação de 1.ª escolha em várias situações clínicas dermatológicas como nas foliculites e pseudofoliculites e sempre que há tendência a ter pêlos encravados.

Depilação a laser não (contra-indicações)

Sempre que há infeções, feridas ou tatuagens no local a depilar, a depilação a laser está contra-indicada. Doenças em que há um aumento da sensibilidade à luz (como o lúpus) ou medicamentos fotossensibilizantes (alguns antibióticos, por exemplo) também podem ser um impedimento à depilação a laser. Pêlos brancos e finos em geral não são eliminados. A adolescência e puberdade não constitui contra-indicação muito embora a eficácia esteja comprometida pelo estímulo hormonal inerente a essa fase da vida (estimula o crescimento dos pêlos).

É prejudicial fazer depilação a laser?

Na maior parte dos locais com pêlos é unicamente uma questão estética e portanto uma escolha pessoal. Mas, atenção, já o caso da depilação total da região púbica e genital é diferente. Vários estudos demonstram que a ausência total dos pêlos favorece a transmissão das doenças sexuais transmissíveis como o herpes, sífilis e os condilomas.

Agora que já sabe como se processa a depilação a laser, quais as suas vantagens e desvantagens, não siga simplesmente as “modas”. Pense e decida.

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Leonor Girão

Leonor Girão, Médica especializada em Dermatologia e Venereologia, Lisboa, Portugal. Diretora da Clínica Dermatologia do Areeiro.